Rio Mississipi

Revirei os olhos com o que o Riley disse e deitei-lhe a língua de fora - És tão irritante. Podes chamar-me o que quiseres, não quero saber. - disse com um encolher de ombros. Ia sair do carro quando ele me agarrou e de repente já tinha a minha boca colada ao do Riley. Mordi o lábio inferior quando nos voltámos a afastar e abanei a cabeça - Controla a língua. - pisquei-lhe o olho com um sorriso provocador nos lábios antes de me chegar para ele e o voltar a beijar.

Agarrei-lhe na cintura para a beijar melhor e fiz um sorriso maroto assentindo com a cabeça - eu controlo - disse indo até à porta e com a chave suplente que tinha abri-a vendo a minha irmãzinha pelo chão com um batete ao pescoço todo sujo e com a boca também toda suja. - Estás mesmo linda tu - baixei-me para a agarrar e abracei-a com cuidado - Olá princesa - murmurei passando os dedos pelo lábio dela. - Diz olá à cherry.

Coloquei os meus braços à volta do pescoço do Riley quando ele me voltou a puxar para um beijo e mordi o lábio inferior quando nos afastámos. O pior era que ele nunca era sempre assim. Agora estava assim todo sexy e romântico mas de repente podia ficar todo passado e chateado. Derreti-me toda assim que ele abriu a porta de casa e a irmã dele apareceu a gatinhar à porta, toda suja de papa, o que me fez rir - Cherry? - repeti com um meio sorriso - Esse nome não é assim tão mau.

Sorri quando ouvi Charlotte dizer que esse nome já não era tão mau e olhei para a minha irmã que sorria com um dentinho a crescer em baixo - Cheche - ri-me dando-lhe um beijo na testa e passei-a a Charlotte.
-É o que eu te chamo quando te portas bem Lotte. - belisquei-lhe a bochecha com um sorriso e quando voltei a olhar para a porta da cozinha já lá estava a minha mãe. Sorri indo dar-lhe um beijo demorado na testa.
-Finalmente vieste visitar-nos - disse ela com um sorriso enquanto me dava festinhas na bochecha, era mesmo daquilo que eu estava a precisar por acaso. Sorri-lhe apenas afastando-me para que ela fosse ter com Charlotte, dando-lhe o abraço de sempre. Acho que a minha mãe é que estava apaixonada por ela.

Agarrei na irmã do Riley ao colo e limpei-lhe a boca com o babete, revirando os olhos assim que ele me voltou a chamar Lotte - És tão chato. - parei de resmungar apenas porque a mãe dele me veio cumprimentar e abracei-a, dando-lhe um beijinho na bochecha de seguida. Nunca tinha estado muito tempo com ela ou com o pai do Riley mas mesmo o pouco tempo que tinha passado com eles, tinha-me feito gostar deles - Estás toda crescida. - disse falando novamente para a bebé enquanto a punha no chão e lhe agarrava nas mãozinhas.

-Onde está o pai? - perguntei enquanto olhava para a minha irmã, Missy, e para Charlotte.
-A trabalhar como sempre - disse ela com um encolher de ombros. Sabia que durante o dia ela sentia falta dele.  Eles eram mesmo muito chegados. Eu tinha sorte. Abracei-a olhando para ela - ela está tão grande - voltei a baixar-me - anda cá bebé
-Vão jantar cá? - perguntou a minha mãe. Já tinha dito que ia jantar cá a Charlotte só esperava que ela não se importasse.
-Eu vinha jantar cá mas se a Charlotte tiver coisa para fazer eu vou com ela. - levantei-me passando as mãos pelas calças.
-Oh, jantem, nem que se vão embora logo depois - pedinchou a minha mãe e agarrou-me na cara - estão tão magrinho, vocês não comem nada de jeito lá.
-Eu estou bem mãe - sorri-lhe.

Olhei para o Riley e para a mãe dele quando falaram em jantar ali e encolhi os ombros com um sorriso - Podemos ficar. - ele precisava de passar mais tempo que a família para ver se acalmava e ficava melhor e eu nem tinha nada para fazer por isso - Só vou mandar uma mensagem à minha mãe para ela não ficar toda preocupada. - afastei-me ligeiramente deles apenas para mandar a mensagem e voltei a olhar para a bebé que era super adorável - Devias morder o Riley, ele é mau.

A minha mãe foi arranjar o jantar e eu aproximei-me de Charlotte a tempo de a ouvir mandar a minha irmã morder-me. Levantei uma sobrancelha e virei-a para mim - ela só tem um dente, não morde assim tanto - disse agarrando na minha princesa e beijei-lhe a bochecha - tive saudades tuas - murmurei sentindo os seus braços ao meu pescoço e ainda a sua cabeça pequenina encaixar-se no mesmo - já devia adivinhar, acabaste de comer agora queres dormir, não é? - olhei Charlotte - a tua mãe não se importa?

Olhei para a pequenina encostada ao irmão e senti-me derreter toda. Por causa dela e dele. Voltei a prestar atenção quando percebi que ele estava a falar comigo e abanei a cabeça - Não, por ela é na boa. - dei uma festinha nas costas da Missy e olhei de novo para o Riley - É melhor ir deita-la, não? Eu posso ir ajudar a tua mãe a fazer o jantar. - disse com um encolher de ombros e um pequeno sorriso.

-Fica comigo - pedi, num tom abaixo do normal, quando ela disse que podia ir ajudar a minha mãe - a minha mãe não gosta de ajudantes, diz que a atrasam - peguei na mão de Charlotte com a minha livre e olhei para Missy - anda leva-la ao quarto dela - murmurei subindo as escadas e foi quando ouvi o suspiro de Missy que percebi que já estava a dormir. Dei-lhe festinhas nas costas e quando chegámos ao seu quarto deitei-a devagar tapando-a com a manta dela.

Olhei para o Riley quando me pediu para ficar com ele e assenti com a cabeça, sem saber o que dizer por causa do tom de voz dele. Olhei para a Missy quando percebi que ela tinha adormecido e sorri, continuando a seguir o Riley até ao quarto da irmã dela para a deitarmos no mesmo - Ela está tão crescida e tão linda. - disse baixinho para não fazer muito barulho e não a acordar - E és super querido com ela. - abri a porta do quarto que tinha o nome da Missy lá e deixei que o Riley entrasse.

Sorri abraçando a bebe ao meu colo e quando chegámos ao seu quarto deitei-a no berço puxando as mantinhas para cima do seu corpo - ela é minha irmã e para além disso é muito bebé - virei-me para Charlotte - não posso trata-la mal. - para além disso, ela era como um interruptor para desligar dos meus problemas. Aproximei-me de Charlotte abraçando-lhe a cintura e olhei-a -Posso usar a minha língua agora? - fiz um sorriso maroto.

Fiquei a olhar para o Riley enquanto deitava e tapava a irmã e não consegui evitar que um sorriso me aparecesse nos lábios. Coloquei os meus braços à volta do pescoço do Riley assim que ele veio ter comigo e se agarrou a mim. Ri-me com a pergunta dele e meti-o direito, de maneira a conseguir olhar para ele nos olhos - Podes. - respondi com um sorriso enquanto me chegava mais para ele e me esticava até conseguir roçar os meus lábios nos seus.

Sorri metendo-me direito e puxei-a para mim enquanto passava os meus lábios pelos dela ao início, começando depois a beija-la mais a sério. Puxei-a para que saíssemos do quarto da minha irmã e fechei a porta do corredor. A minha mãe ainda ia demorar a fazer o jantar por causa do meu pai, por isso puxei-a até ao meu quarto fechando a porta depois dela entrar. - um quarto que não precisa de ser partilhado com ninguém - disse atirando-me para a cama e puxei depois Charlotte para o meu lado.

Segui o Riley à medida que ele me puxava pela casa e ri-me quando chegámos ao quarto dele e o ouvi - Eu não tenho de partilhar o quarto. - disse com um sorriso convencido e ajeitei-me na cama, ao lado dele enquanto olhava para todo o lado com atenção. Só tinha estado ali umas duas vezes por isso mal me lembrava de como era o quarto do Riley. Voltei a olhar para ele e belisquei-lhe a bochecha - A tua mãe vai achar mal de mim se perceber que estamos aqui sozinhos no quarto.

Revirei-lhe os olhos quando fez questão de relembrar que não partilhava o quarto e virei-me para ela beijando-lhe o maxilar e o pescoço à medida que me aproximava mais dela, agarrando-lhe na cintura com um braço por cima do dela - para ela nós somos namorados verdadeiros - murmurei - ela não se importa que nós estejamos aqui.

Fechei os olhos com um suspiro assim que o Riley começou a beijar-me o pescoço e maxilar, o que me fez chegar mais para ele. Assenti com a cabeça e ri-me com o que ele disse - Eu sei mas mesmo assim. - disse mordendo o lábio inferior enquanto tentava concentrar-me e não pensar nos beijos do Riley - Devias passar tempo com a tua mãe, não com a tua suposta namorada no quarto.

Rocei os lábios no maxilar subindo até à zona da sua orelha e mordisquei o lóbulo da mesma - eu não vou estar a vê-la fazer o jantar e ela não gosta que a ajudem, porque diz que a atrapalham - disse passando as mãos pelo fundo das suas costas beijando-lhe depois os lábios - por isso posso atirar-me à minha suposta namorada enquanto ela está ocupada.

Fechei os olhos com um suspiro quando o Riley subiu a boca para a minha orelha e mordeu a mesma, deixando-me os braços em pele de galinha. Cheguei-me mais para ele e ri-me com o que ele disse sobre a mãe não querer ajuda na cozinha e por isso ir aproveitar para estar comigo - Supostos namorados não podem fazer coisas de namorados. - disse contra os lábios dele, mordendo-lhe o lábio inferior antes de me afastar ligeiramente para o conseguir olhar e recuperar o ar.

Olhei-a depois dela se afastar para ambos recuperarmos o ar e revirei-lhe os olhos - está bem, eu não faço nada que namorados, ou coisas parecidas façam - disse virando-me de barriga para cima e olhando para o meu teto que estava cheio de estrelinhas azuis e fotos num dos lados de amigos e pessoas com quem eu tinha convivido nas minhas "aventuras".

Mordi o lábio para tentar não me rir quando o Riley ficou todo chateado com o que eu disse e deixei-me estar deitada de lado. Estiquei-me até lhe conseguir morder a bochecha e coloquei uma das minhas mãos dentro da camisola dele, deixando estar a mesma na zona dos seus abdominais - Ficas tão giro amuado por quereres beijos meus. - disse com um meio sorriso e dei-lhe um beijo no maxilar.

Esforcei-me para não começar a resmungar quando ela se aproximou e me mordeu a bochecha e virei a cara para ela sentindo a sua mão na minha barriga. - Eu não quero beijos teus - disse-lhe virando-me para ela devagarinho e agarrando-a pela cintura - não podemos fazer coisas de namorados - disse desta vez num tom resmungão.

Mordi o interior da bochecha para não me rir assim que o Riley disse que não queria beijos meus mas se deitou de lado, de frente para mim e pousou a mão na minha cintura - Também não temos de nos comportar como irmãos. - rocei os meus lábios nos dele e continuei com a mão que tinha dentro da camisola dele, passando as unhas devagarinho pelos seus abdominais - E tu sabes que queres beijos meus, não vale a pena mentir.

Sorri levemente quando ela disse que não tinhamos que nos portar como irmãos e beijei-lhe o queixo sentindo a sua mão marota a passar pela minha barriga. - Tu é que queres beijos meus - murmurei aproximando-me mais dela, para isso tive que lhe puxar uma perna para cima da minha, só depois a conseguindo beijar.

- Pois quero mas não sou a única. - cheguei-me mais para o Riley ao mesmo tempo que ele se chegava para mim e mal ele agarrou na minha perna para a colocar em cima do corpo dele, meti-a bem à volta do quadril dele. Deixei estar à mesma a minha mão dentro da camisola do Riley mas comecei a subir a mesma pelo seu peito à medida que nos beijávamos, subindo para cima do corpo dele de seguida, aprofundando o beijo ao mesmo tempo.